Liberdade

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A liberdade humana é uma experiência do corpo, no vital e para a mente. A liberdade divina é uma experiência da alma, no coração e para a mente, o vital e o corpo. Não há praticamente nenhuma diferença entre a liberdade animal e a escravatura humana. No domínio do vital destrutivo, a nossa liberdade animal ruge. No abismo do nosso corpo adormecido e inconsciente, a nossa escravatura humana dorme.

A liberdade da mente que duvida é, sem dúvida, uma realidade. Mas essa realidade é fugaz, frágil. A liberdade do coração que ama e sente aspiração é uma realidade eterna e uma sublimidade suprema.

A minha liberdade exterior é a minha obrigação auto-imposta e auto-engrandecida. A minha liberdade interior é o direito de nascença da minha eterna aspiração e da minha realização sem fim.

Agora, a questão primordial é saber se a minha liberdade interior e a minha liberdade exterior podem ou não andar lado a lado. Certamente que podem. Certamente que devem. A minha liberdade interior sabe o que tem e o que é: a realização. A minha liberdade exterior deve saber o que quer e o que precisa: transformação.

Quando a liberdade da minha vida exterior é transformada com alma e sem reservas, torna-se imediatamente a força mais poderosa e o orgulho mais elevado da liberdade da minha vida interior.

A minha liberdade exterior é o meu barco da vida. A minha liberdade interior é o meu mar da vida. O meu Deus é o meu piloto supremo. Hoje sou a alma que procura e chora na minha viagem. Amanhã serei a meta iluminadora e realizadora da minha viagem.