Existem duas realidades: uma é a felicidade e a outra é a infelicidade. A felicidade eleva-nos aos céus. A infelicidade torna-nos infinitamente mais miseráveis do que podemos suportar ser. Se olharmos para o lado negativo da vida, vemos infelicidade, tristezas, ansiedades, medo, dúvidas e assim por diante. Se olharmos para o lado positivo, vemos a fé, o amor, a alegria, a disponibilidade, a vontade, o desejo e muitas outras qualidades divinas. Agora, queremos equilibrar a nossa vida de tal forma que as forças negativas não consigam vencer as forças positivas. Equilíbrio significa que, em última análise, nada de destrutivo acontecerá, que Deus está sempre presente para levar o mundo inteiro à perfeição.
Na vida espiritual, o equilíbrio é de suma importância. Quando o resultado de uma ação eleva a nossa consciência, sentimos que estamos a correr em direção ao nosso objetivo final. Quando o nosso grito interior nos leva às mais elevadas alturas, todo o nosso ser se torna um mar de deleite. Mas quando não temos este tipo de resultado, isso não significa que não estejamos a correr em direção ao Mais Alto. Por vezes, a derrota é uma bênção disfarçada, ou uma realidade que nos está a preparar secretamente para correr mais depressa. Quando pensamentos não divinos enchem a nossa mente, devemos sentir que são como nuvens passageiras. Em breve desaparecerão e, mais uma vez, o nosso sol interior virá à superfície. Se tivermos equilíbrio interior e não ficarmos tristes ou deprimidos, poderemos então fazer o progresso mais rápido. Precisamos de equanimidade mental para tornar o coração recetivo. Precisamos de equilíbrio para alcançar a verdadeira satisfação.
O equilíbrio na mente, o equilíbrio no coração, o equilíbrio na própria vida é da maior importância. Se tivermos equilíbrio na nossa vida interior, nunca seremos afetados pelo que acontece na vida exterior ou na vida interior.