A morte é o fim?

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A morte é o fim?
A morte não é o fim. A morte nunca pode ser o fim.
A morte é a estrada. A vida é o viajante. A alma é o guia.

Quando o viajante está cansado e exausto, o guia dá-lhe instruções para descansar um pouco ou muito tempo, e depois a viagem recomeça.

O que é que podemos aprender com a vida interior, a vida que deseja a extinção da morte? A vida interior diz-nos que a vida é preciosa em termos de alma, que o tempo é precioso em termos de frutos. A vida sem a aspiração do tempo não tem sentido. O tempo sem a aspiração da vida é inútil.

A nossa mente pensa na morte. O nosso coração pensa na vida, a nossa alma pensa na imortalidade. A mente e a morte podem ser transcendidas. O coração e a vida podem ser expandidos. A alma e a imortalidade podem ser realizadas.

Afinal, o que é a morte? A morte é uma criança adormecida. E o que é a vida? A vida é uma criança que está a brincar, a cantar e a dançar a cada momento perante o Pai. A morte é a criança adormecida no coração do Piloto Interior. A vida é inspiração. A vida é aspiração. A vida é a realização. A vida não é a mente racional. A vida não é a mente intelectual. A vida não é um jogo de frustração. Não, a vida é a mensagem da divindade na Terra. A vida é o canal consciente de Deus para realizar a divindade na humanidade na Terra.

Chegará um momento em que o descanso não será necessário. Apenas a Vida reinará suprema – a Vida do Além. Esta Vida não é e não pode ser monopólio exclusivo de um indivíduo. Cada ser humano tem de ser inundado com esta Vida do Além sempre transcendente, pois é aqui, nesta Vida Divina, que Deus se manifestará sem reservas – aqui, aqui na Terra.